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Diabetes: Conheça mais sobre esse distúrbio

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Em suma, a Diabetes é uma doença crônica. A saber, existem 4 tipos desse problema, com diferentes aspectos e reações. Por isso, fique atento à esse post, já que vamos abortar todos os tipos, explicando um por um.

O que é Diabetes?

A começar, a Diabetes (ou conhecida de forma científica como Diabetes mellitus), é uma doença que afeta o metabolismo. Dessa forma, ela aumenta os níveis de açúcar/glicose no sangue. Isso ocorre pelo fato de uma má absorção ou pouca produção de insulina. Em suma, ao afetar tal função, há falta de energia para o organismo.

A saber, a insulina é o hormônio que tem como função primária a quebra das moléculas de glicose (açúcar). Uma vez a falha neste processo pode gerar outras complicações, desde o olho à terminações nervosas. A critério de informação, à depender do caso, há um risco de morte.

Em suma, um estudo feito pela SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), há mais de 13 milhões de brasileiros que vivem com essa doença. A saber, esse número representa quase 7% da população nacional.

A principal forma de surgir a diabete, é resultado de maus hábitos ao longo da vida. No entanto, é possível que essa circunstância apareça desde o nascimento. Sendo assim, ocorre a retenção de glicose no sangue. A saber, a contenção tem o nome de hiperglicemia.

Quais os tipos?

Em suma, a Diabetes possui diversas categorias. Sendo assim, vamos falar aqui 5 tipos, de forma a esclarecer todos as categorias. Vale ressaltar, que entre um tipo e outro, é possível notar alguns sintomas parecidos. No entanto, as causas de tal problema variam de acordo com cada organismo.

Diabetes tipo 1

Em suma, está é a mais comum dentre os brasileiros, já que está presente entre 5 a 10% dos brasileiros em território nacional. A saber, é uma doença crônica, não transmissível e hereditária. Falando apenas dos diabéticos, 90% apresentam o Tipo 1.

A saber, ela aparece em todas faixas de idade, sendo frequente entre adultos e crianças. No entanto, há uma chance de adolescentes apresentarem a doença. No caso de parentes próximos, é ideal que toda família faça um exame, a fim de confirmar a presença de tal problema.

A princípio, o Tipo 1 é resultado de destruição de células beta, devido à um processo imunológico. Ou seja, o próprio organismo é quem causa a diabetes, visto que ele não reconhece tais células. A saber, ao fazer um exame de sangue e contar os seguintes anticorpos: ICA, IAAs, GAD e IA-2, isso resulta em diabete em 85/90% dos casos.

Sintomas

  • Fome frequente;
  • Muita sede;
  • Vontade de urinar;
  • Fadiga;
  • Fraqueza;
  • Perda de peso;
  • Mudança no Humor.

Não há um fator exato que leve à pessoa a contrair a diabetes. No entanto, a melhor forma de prevenção é praticando exercícios e mantendo uma alimentação saudável. Outro fator que ajuda na prevenção é o “não” consumo de: álcool, tabaco entre outras drogas prejudiciais.

Diabetes tipo 2

Por outro lado, o Tipo 2 está relacionado ao mau aproveitamento da insulina. Isso ocorre quando a pessoa já têm algum outro problema como: Sobrepeso, Sedentarismo ou até mesmo a Hipertensão. Além de ter relação direta com a má alimentação.

Normalmente, neste caso a insulina, mesmo produzida, não há efeito devido à uma resistência do organismo. Em suma, neste caso, é importante ter um médico que o acompanhe de forma constante. Já que muitas vezes, esse tipo surge de forma mais silenciosa.

A saber, dentro desta categoria, há uma com o nome de LADA (Latente Autoimune do Adulto). Em suma, é um ponto mais grave da Tipo 2, e como o próprio nome sugere, ela atinge apenas pacientes na fase adulta, por volta dos 35 anos de idade.

Sintomas

  • Visão ruim;
  • Formigamento em mãos e pés;
  • Fome/Sede constantes;
  • Frequentes infecções: bexiga, rins e pele;
  • Feridas com demora na cicatrização.

Diabetes Insipidus

Sendo esse o tipo mais raro entre as diabetes, já que aparece cerca de 15 mil casos ao ano. Em suma, a Insipidus, é um distúrbio que acontece por um desequilíbrio dos líquidos em nosso corpo. Em suma, essa condição se da por alterações em regiões específicas no cérebro, onde está responsável por armazenar e liberar o hormônio ADH (antidiurético). A saber, tal hormônio também tem como função, controlar a velocidade da produção da urina. Porém, há casos que essa diabete acontece por uma falta de resposta dos rins.

A saber, essa diabete não há cura, sendo assim a única forma de manter tudo certo, é um médico prescrever remédios para aliviar o excesso da sede, a fim de diminuir a produção de urina.

Sintomas

  • Sede em excesso;
  • Vontade de urinar de forma frequente;
  • Preferência por bebidas geladas;

A saber, conforme os sintomas pioram, ocorre uma piora na sensibilidade do hormônio ADH, fazendo assim sua produção reduzir cada vez mais. Em suma, essa redução aumenta diretamente os sintomas.

Vale ressaltar, que há sintomas diferentes quando acontece em crianças. Por isso, é importante ficar de olho nestes sintomas quando se tratar de recém-nascidos ou bebês.

  • Perda de peso;
  • Prisão de ventre;
  • Atraso no crescimento;
  • Dificuldade para dormir;
  • Febre;
  • Vômitos.

Gestacional

Neste caso, a gestante costuma apresentar níveis maiores que o normal, porém não pode estar classificada como uma Tipo 2. Em suma, costuma surgir à partir do 3º trimestre de gestação. Vale ressaltar que pode ser transitório ou não. Por isso, é importante manter contado com médicos Pré-Natal e Pós-Natal. Uma vez que o bebê pode contrair diabetes junto à mãe nesta transição.

Em suma, é algo que não deve se preocupar de forma antecipada, já que essa categoria só afeta entre 2 a 4% das gestantes no Brasil. No entanto, em caso de histórias prévias de diabetes, é interessante que façam exames, já que é possível contrair mais para frente o Tipo 2, o mesmo vale para o filho.

Pré-Diabetes

Neste caso, é mais um sinal do corpo como forma de alerta. Em suma, o organismo sinaliza níveis altos de glicose/açúcar, porém ainda não é categorizada como uma diabetes do Tipo 1 ou até mesmo do Tipo 2.

Tal sinal, é uma grande chance de reverter que a diabetes apareça mais para frente. Sendo assim, ao menor sinal de aumento da glicose, deve-se procurar um médico especializado, neste caso o Endocrinologista é quem deve fazer todo acompanhamento.

Contudo, um dado importante do Ministério da Saúde, apontou que 50% dos pacientes que apresentaram a Pré-Diabetes, desenvolvem a doença mais para frente. Ao surgir os sintomas, deve-se o mais rápido possível procurar ajuda, uma vez que com o níveis elevados, a chance de infarto por conta da Diabete aumenta de forma significativa.

Redator da equipe Kompa Saúde.
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