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Tudo sobre câncer de mama

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Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama, mesmo sendo o segundo mais comum entre as mulheres, é o mais letal. Esta alta mortalidade motivou o estabelecimento de um mês dedicado à conscientização e combate contra esta doença, o outubro rosa. Cada vez mais as práticas preventivas são difundidas e os diagnósticos precoces aumenta, no entanto, durante a pandemia, os exames diminuíram, o que é muito perigoso. Mas a maior parte dos tumores nos seios são benignos, mesmo assim estes casos precisam ser acompanhados com o devido cuidado.

Estima-se que, em 2018, 2,1 milhões de casos novos de câncer foram diagnosticados no mundo. Em suas fases iniciais, este tumor é muito pequeno, tendo menos de um centímetro, nestes casos apenas um exame de imagem como a mamografia é capaz de identificar o câncer. Isto reforça a necessidade da realização de exames de rotina como este todos os anos, principalmente para mulheres acima de 50 anos de idade.

Tipos de câncer de mama

São três os tipos mais comuns desse câncer, carcinoma ductal, carcinoma lobular e dos tecidos conjuntivos.

  • Carcinoma ductal: Este se dá quando o tumor se forma nos ductos mamários, por onde o leite é levado dos lóbulos até o mamilo. Tal formação pode invadir ou não outros espaços do peito, chama-se carcinoma in situ quando não sai dos ductos e ductal invasivo quando se expande para outras áreas. Infelizmente, ambos os casos podem desencadear em metástase. O carcinoma ductal é o mais comum entre os canceres de mama, sendo o responsável por assustadores 80% dos diagnósticos..
  • Carcinoma lobular: Este tumor se forma nos lóbulos mamários, dividindo-se, também, entre dois tipos, são eles o carcinoma lobular invasivo e o carcinoma lobular in situ, este segundo pode evoluir e se tornar o primeiro. Além disso, estes tumores são mais raros do que o carcinoma ductal, representando 15% dos casos de câncer de mama.
  • Tumor dos tecidos conjuntivos: Mais raro que os anteriores, esta variação do câncer de mama se forma nos tecidos conjuntivos, compostos por músculos, gordura e vasos sanguíneos.

Além dos citados, existem tipos ainda mais raros, e iualmente preocupantes, do câncer de mama, são eles: Doença de Paget, câncer de mama inflamatório, tumor filoide e angiossarcoma. Esta doença em suas variações é sempre associada à saúde da mulher, pois, de fato, afeta muito mais mulheres do que homens, mas é importante lembrar que o câncer de mama também pode atingir os homens.

Fatores de risco ao câncer de mama

É muito importante lembrar que não existe uma causa única e que este tipo de tumor pode atingir qualquer mulher. Mesmo assim alguns fatores significam um risco maior para tal desenvolvimento. Pessoas que tiveram um tumor diagnosticado em uma das mamas tem mais chance de apresentarem outro na segunda. Casos de carcinoma lobular in situ e hiperplasia atípica também sinalizam para um aumento de chance de câncer de mama posteriormente.

Hereditariedade também deve ser analisada quando se investigarem os riscos do câncer de mama, ou seja, pessoas que tem casos deste tumor na família devem redobrar sua atenção para estes casos.

Assim como tantas outras doenças, alguns hábitos do dia a dia podem influenciar no surgimento deste tumor, como o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo. O avanço da idade também aumenta este risco, assim como a obesidade. Mulheres que não engravidaram ou o fizeram pela primeira vez após os 30 anos também tem maiores chances. Exposição à radiação no peito quando jovem ou adulto devido à alguns procedimentos de saúde é um fator de risco. Além de tudo isso, o uso de medicamentos de terapia hormonal pós-menopausa é mais um causador de riscos elevados.

Medidas de prevenção

Além de todos os fatores de risco citados, algumas características genéticas mensuráveis indicam chances maiores do desenvolvimento de câncer de mama. Quando os fatores genéticos da mulher forem analisados e o médico indicar este risco, é possível realizar a mastectomia preventiva, a retirada dos tecidos mamários. Tal cirurgia diminui em 90% a probabilidade de surgimento de tumores nos seios.

Mulheres com mais de 40 anos devem realizar anualmente o exame de mamografia, apenas este detecta os estágios mais precoces deste tumor. 95% de chance de cura é a taxa para casos onde se identifica cedo o tumor. Uma boa alimentação, evitando consumo excessivo de gorduras, principalmente saturadas, também diminui as chances de desenvolvimento deste câncer.

O autoexame também é uma pratica muito benéfica, as mulheres devem apalpar os próprios seios com alguma frequências, em busca de nódulos e caroços. Encontrando-os não precisa se desesperar, podem ser muitas coisas, inclusive um tumor benigno, mas caso sinta algo estranho, procure um médico. Alguns dos profissionais adequados para prestar esse atendimento são o oncologista e o ginecologista.

Tratamento

O tratamento do câncer de mama depende do estágio da doença. Pode-se recorrer tanto a retirada do seio através da mastectomia, quanto a radioterapia ou quimioterapia. Também é possível que se oriente para uma combinação entre esses procedimentos. O importante é consultar-se com frequência ou o mais cedo que puder após a identificação de algum sintoma.

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Redator da equipe Kompa Saúde.
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