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Como é a salpingectomia bilateral?

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A salpingectomia bilateral é um procedimento cirúrgico realizado para remover as tubas uterinas uni ou bilateral. As tubas são órgãos do sistema reprodutor feminino, sendo fundamentais para a fecundação, e sua função é captar o óvulo do ovário e permitir a passagem até chegar ao útero.

Neste percurso, ele poderá ser fecundado por um espermatozoide, que vem do útero e entra nas tubas uterinas. Sendo assim, os gametas masculinos e o feminino, ou seja, o espermatozoide e o óvulo, se movem em direção ao mesmo ponto, mas vindo de locais diferentes para se encontrarem nas tubas uterinas onde ocorre a fecundação.

Nesse texto vamos falar sobre a cirurgia de salpingectomia bilateral, para quem ela é indicada e onde é possível receber atendimento médico para realização do procedimento cirúrgico. Leia abaixo e entenda tudo sobre essa cirurgia:

O que é salpingectomia bilateral?

Esse é um tipo de cirurgia ginecológica, como são conhecidas as intervenções feitas em mulheres que estejam com problemas no sistema reprodutor. A salpingectomia bilateral é o nome dado para o procedimento realizado para remover as tubas uterinas ou trompas de falópio, a remoção pode ser da união ou bilateral.

As tubas uterinas são responsáveis pela captação dos óvulos, e pelo transporte deles e dos espermatozoides até chegar ao útero, após ocorrer fecundação. Qualquer tipo de alteração, compromete este processo completamente.

Pode-se dizer que uma das principais causas da dificuldade reprodutiva feminina é a obstrução das tubas uterinas, que pode ser provocada por infecções bacterianas. Geralmente, elas são transmitidas por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a gonorreia e a clamídia. 

Como funciona a salpingectomia bilateral?

Um quadro infeccioso pode evoluir para outras condições mais graves, como a salpingite (inflamação das tubas uterinas) ou para a doença inflamatória pélvica (DIP). Elas provocam a formação de certa viscosidade que causará a obstrução, e as mesmas também podem causar a hidrossalpinge, sendo uma condição onde as tubas uterinas são bloqueadas por um líquido seroso.

Este bloqueio pode acontecer pelo desenvolvimento do tecido endometrial ectópico, pelo refluxo do fluido produzido pelas tubas ou pelo tecido cicatricial, resultando no acúmulo e provocando sua dilatação.

Em casos que estas condições resultam na obstrução ou danos nas tubas uterinas, a salpingectomia para remoção de apenas uma ou de ambas, pode ser indicada. As tubas também precisam ser removidas caso tenha gravidez ectópica (ocorre fora do útero), tumores e caso elas se rompam e causem outras complicações, como uma hemorragia.

Sendo assim, o médico deve indicar ao paciente a realização da salpingectomia bilateral, que deve ser feita em centro cirúrgico e que necessita da utilização de anestesia geral. Essa é uma técnica cirúrgica, e sua intervenção pode ser complexa, dependendo do histórico médico de cada paciente. As mulheres que vão se submeter a salpingectomia bilateral devem seguir todas as orientações médicas, no pré e pós-cirúrgico.

Para quem a salpingectomia bilateral é indicada?

Como dissemos, existem alguns casos em que a salpingectomia bilateral é indicada para as pacientes, veja quais são as situações que necessitam da realização desta cirurgia:

  • Obstrução das tubas uterinas;
  • Casos em há sangramento incontrolável após salpingostomia;
  • Hidrossalpinge (a dilatação das tubas);
  • Ruptura nas tubas uterinas que esteja causando complicações;
  • Infecções graves;
  • Câncer de tubas uterinas;
  • Gravidez ectópica (que pode ser um grande problema para a mulher e o bebê).

A cirurgia também pode ser indicada como método contraceptivo, sendo uma modalidade de laqueadura.  Entretanto, é importante evitar as complicações que este problema pode causar, e por isso recomendamos que a paciente busque atendimento médico o quanto antes.

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Como o procedimento é realizado e quais são os cuidados necessários no pós-cirúrgico?

Geralmente, é possível realizar o procedimento através de uma videolaparoscopia, ou seja, uma técnica minimamente invasiva. O paciente estará sob anestesia geral, e serão feitas pequenas incisões, por meio da qual é inserida uma microcâmera.

Já no pós-cirúrgico, poderá ocorrer alternância entre as sensações de frio e calor, mas o profissional pode prescrever medicamentos que ajudem a amenizar as oscilações e incômodos. Caso o profissional prescreva uma dieta, será fundamental que ela seja seguida de maneira rigorosa.

Conclusão:

Agora é com você! Se estiver suspeitando de algum problema nas tubas uterinas, procure um médico imediatamente para a realização de exames. Recomenda-se que as mulheres realizem exames ginecológicos anualmente ou conforme orientação de seu médico.

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Referências:

Centro de endometriose da Bahia ( 17/11/2021 às 15:36)

Dr. Luiz Flávio Cordeiro (17/11/2021 às 17:05)

Redator da equipe Kompa Saúde.
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