O excesso de peso é um dos principais problemas de saúde da modernidade. Segundo um levantamento, realizado pelo Ministério da Saúde, em 2018, cerca de 18,9% da população brasileira é obesa. Isso fez com que, tanto os órgãos governamentais quanto os profissionais de saúde, começassem a se preocupar com o caso e alertar a população sobre os métodos de prevenção e tratamento para obesidade.
E embora esses dados estejam aumentando com o passar dos anos, existem maneiras de contornar o cenário. A primeira delas é conhecendo, de fato, os perigos do excesso de peso para a saúde — como a diabete, a hipertensão e as complicações cardiovasculares. Um perigo!
Mas nada de se apavorar! Para que você fique por dentro do assunto e consiga ter mais qualidade de vida, criei um post repleto de informações sobre essa doença crônica. Acompanhe!
Saiba tudo sobre o diagnóstico de obesidade
Muito se fala sobre a obesidade nas ruas e nos consultórios médicos, mas será que você sabe quando uma pessoa é considerada obesa? Para identificar um indivíduo que está com excesso de peso severo, os profissionais da área utilizam a classificação do Índice de Massa Corporal (IMC).
Esse número é calculado considerando duas informações: o peso do indivíduo, dividido pela altura ao quadrado. O resultado, será o IMC, que pode ser classificado das seguintes formas:
- IMC de 25,0 até 29,9 kg/m²: sobrepeso;
- IMC de 30,0 até 34,9 kg/m²: obesidade grau I;
- IMC de 35,0 até 39,9 kg/m²: obesidade grau II;
- IMC acima de 40,0 kg/m²: obesidade grau III.
Entenda os perigos da obesidade para a saúde
Além do acúmulo de gordura subcutânea, o excesso de peso agudo pode causar o acúmulo da gordura visceral, ou seja, ao redor dos órgãos localizados na região abdominal.
Muito mais perigosa do que a gordura “comum”, a gordura visceral é mais difícil de ser eliminada, precisando, em casos extremos, de um procedimento cirúrgico para a sua remoção. Dentre as complicações que esse quadro pode trazer para o indivíduo, estão:
- distúrbios hormonais;
- infarto do miocárdio;
- problemas de metabolismo;
- doenças oncológicas.
Existem também, outros problemas típicos da gordura subcutânea — aquela localizada na região das coxas, cintura e braços. Limitações físicas, artroses, úlceras e varizes profundas são alguns exemplos.
Descubra os tratamentos disponíveis para a obesidade
Ainda que a obesidade seja bastante discutida, sabemos que perder peso nem sempre é algo tão simples assim. Por isso, o recomendado é sempre procurar acompanhamento médico para que, com a ajuda de um profissional, seja identificado o melhor caminho a seguir.
Durante o tratamento para obesidade, é preciso não apenas ter como objetivo a perda de peso, mas principalmente, corrigir os riscos de doenças cardiovasculares e outras complicações de saúde. Abaixo, eu trago os métodos mais eficazes e indicados da atualidade.
Reeducação alimentar
Esqueça as dietas milagrosas e que prometem a perda de peso em pouquíssimas semanas — um dos principais tratamentos para obesidade é a reeducação alimentar. Com a ajuda de um nutricionista, o indivíduo aprenderá a consumir os alimentos certos para o seu tipo físico, deixando de lado os ingredientes com alto teor de gordura e carboidratos.
Atividade física regular
Manter o corpo em movimento é fundamental. As atividades físicas são extremamente recomendadas para quem deseja perder peso e manter o condicionamento físico em dia. Inclusive, ao praticar exercícios, é possível aproveitar uma série de benefícios, tais como:
- maior sensação de bem-estar;
- regulação dos níveis de açúcar no sangue;
- diminuição do índice de gordura.
Cirurgia bariátrica
Em casos extremos, como aqueles de obesidade mórbida e grau III, o médico especialista pode indicar uma cirurgia bariátrica (ou gastroplastia) como tratamento para o excesso de peso. Existem várias técnicas, mas, basicamente, o procedimento reduz o tamanho do estômago diminuindo, portanto, a quantidade de comida que pode ser ingerida o que, por fim, diminui o peso corporal de indivíduos com alto IMC.
Contudo, cabe ressaltar que o estômago é um órgão elástico e, por incrível que pareça, ele tem a capacidade de voltar ao tamanho inicial, caso uma mudança de hábitos não seja realizada. Portanto, a melhor dica para o tratamento da obesidade — seja qual for o grau — é procurar um bom profissional para auxiliar com a reeducação alimentar. Somente um especialista saberá qual a melhor opção para você!
A disfunção hormonal é uma das causas da obesidade. Por isso, ter dicas de um endocrinologista é fundamental para emagrecer com saúde! Espero que este artigo seja esclarecedor para você!
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