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Existem sintomas de autismo?

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O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), como é conhecida a síndrome do autismo cientificamente, está relacionada com problemas de socialização, comportamento e comunicação.

Mas existem sintomas de autismo?

Geralmente, ela é diagnosticada entre os 2 ou 3 anos de idade. A síndrome faz com que o autista tenha algumas características particulares, como por exemplo, dificuldade para falar  e conseguir expressar ideias e sentimentos.

A pessoa autista também possui padrões repetitivos e movimentos estereotipados, por exemplo, ficar muito tempo sentado balançando o corpo para trás e para frente. Mas, você conhece os sintomas de autismo? Sabe o que fazer com eles? Suspeita que seu filho ou filha é autista? 

Todas essas perguntas e muitas outras podem ser respondidas nesse post. Veja abaixo e entenda melhor sobre o autismo e o médico online:

O que é autismo?

O atustista possui características de desordem do desenvolvimento neurológico, ele pode estar presente no nascimento ou no início da infância. Elas são: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo de Kanner, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo típico, Transtorno Global do Desenvolvimento sem outras especificações, Transtorno Desintegrativo da Infância e Síndrome de Asperger.

Algumas pessoas com autismo podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social, possuir padrões restritos e repetitivos de comportamentos como movimentos contínuos, interesses fixos, hipersensibilidade ou hipo a estímulos sensoriais. Todos os pacientes partilham estas dificuldades, e cada um deles será afetado em intensidades diferentes, resultando em situações particulares.

O diagnóstico é comum em bebês e crianças, por isso muitas vezes é chamado de autismo infantil. Os transtornos são condições permanentes que acompanham a pessoa em todas as etapas da vida.

O que causa o autismo?

Ainda não se sabe totalmente sobre o que causa o TEA, existem evidências de que as causas hereditárias explicariam apenas metade do que desenvolve o autismo. Os fatores ambientais que impactam o feto, como infecções, estresse, exposição e substâncias tóxicas, complicações durante a gravidez e desequilíbrios metabólicos teriam o mesmo resultado para a possibilidade de causar o autismo.  Veja alguns fatores que são considerados a causa do autismo:

  • Deficiência ou anormalidade cognitiva: de causa hereditária e genética, alguns autistas apresentam cérebros maiores e mais pesados e a conexão nervosa entre as suas células podem ser diferentes;
  • Fator ambiental: por exemplo, ambiente familiar, complicações durante a gravidez ou durante o parto;
  • Anormalidade cromossômica: evidenciada pelo desaparecimento ou duplicação do cromossomo 16;
  • Alteração bioquímica: organismo caracterizado pelo excesso de serotonina no sangue.

Sintomas de autismo:

Alguns sintomas e características comuns do autismo são:

  • Dificuldade na comunicação: dificuldade em iniciar ou manter conversas, e uso repetitivo da linguagem;
  • Alterações no comportamento: não sabe brincar de faz de conta, possui padrões repetitivos de comportamento, muitas manias e apresenta interesse intenso por algo específico, como um trem, por exemplo.
  • Dificuldade em interação social: dificuldade para ter contato visual, expressão facial, fazer amizades, gestos, dificuldade em expressar emoções.

Os sintomas e sinais de autismo podem variar de leves, passando despercebidos, até os moderados e graves, que acabam interferindo fortemente no comportamento e comunicação da criança.

Como funciona o diagnóstico do autismo?

Os primeiros sintomas de autismo podem ser visíveis em bebês, entre 1 e 2 anos de idade. Eles podem ser detectados antes ou depois, caso os atrasos no desenvolvimento sejam mais sutis ou sérios.
A partir dos 12 meses, as crianças autistas não apontam com o dedinho, elas demonstram grande interesse em objetos ao invés de pessoas, elas não mantêm contato visual e não olham quando são chamadas.

Por volta dos 18 meses é possível realizar uma avaliação com um médico especializado, como um psiquiatra pediatra ou neuropediatra. O diagnóstico é feito por observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais e cuidadores, e podem incluir o teste com escala M-CHAT.

A confirmação do diagnóstico acontece quando a criança possui as características principais do autismo, como por exemplo, deficiências sociais, dificuldade em comunicação, interesses restritos, intensos e fixos, comportamentos repetitivos.

A condição pode aparecer em distintos graus, fazendo com que os sinais tenham variações. O caso de autismo leve pode demorar mais tempo para conseguir ser diagnosticado, isso porque ele pode ser confundido com outros comportamentos como a excentricidade, falta de atenção ou timidez. 

Qual a importância do diagnóstico?

O diagnóstico irá permitir que a criança receba o tratamento personalizado, estando de acordo com as particularidades do quadro. O acompanhamento médico multidisciplinar, faz com que os sintomas de autismo sejam amenizados ao longo da vida, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos e da família.

Existe tratamento para os sintomas de autismo?

Até o momento não existem remédios para tratar o autismo, somente o acompanhamento médico multidisciplinar, junto de pediatras, psiquiatras, neurologistas, psicólogos e fonoaudiólogos, e outros profissionais. Irão tratar e ajudar no desenvolvimento da criança com autismo, a conduta indicada depende da intensidade do distúrbio e da idade do paciente, e também deve ser decidido juntos com os pais.

O tratamento deve associar diferentes terapias para testar e melhorar as habilidades sociais, adaptativas, organizacionais e comunicativas. Os cuidados na rotina devem incluir exercícios de comunicação funcional e espontânea, jogos para incentivo da interação com outras pessoas, manutenção e aprendizado de novas habilidades, o apoio a atitudes positivas para contornar problemas de comportamento.

É comum ocorrer a adoção das abordagens terapêuticas do método ABA – Análise Aplicada do Comportamento – e Terapia Cognitiva-Comportamental. As terapias também podem ser combinadas com remédios para tratamento de condições associadas, como hiperatividade, insônia, agressividade, falta de atenção, ansiedade, depressão ou comportamentos repetitivos. 

Estas avaliações podem ser realizadas a cada 3 ou 6 meses para compreender e conhecer a necessidade de mudança na abordagem ou intensidade do tratamento. 

Tratamento com os pais:

O contato familiar é importante e fundamental no aprendizado das habilidades sociais, o trabalho com os pais traz grandes benefícios no reforço do comportamento positivo. O profissional que está acompanhando e realizando o tratamento com a criança, também deve indicar que a família faça um acompanhamento psicológico, para cuidar do desgaste emocional que o distúrbio pode ocasionar.

Acompanhamento médico para sintomas de autismo:

É possível diagnosticar e cuidar dos sintomas de autismo sem precisar sair de casa, ou seja, os pais e responsáveis conseguem receber o diagnóstico e acompanhamento especializado sem precisar ir até o médico.

A consulta online é conhecida como Teleconsulta e faz parte da Telemedicina, esta é uma nova forma que os profissionais da saúde estão utilizando para orientar os pacientes de diversas regiões do país. Desse modo, é possível que o paciente tenha contato com um profissional de outro estado. Este é um grande benefício que atrai muitos pacientes, pois eles não precisam esperar meses por uma vaga para ser atendido e nem pagar um valor muito alto.

Conclusão:

Para receber o acompanhamento e tratamento para o autismo, você pode marcar uma consulta para essa semana com um psiquiatra em nossa plataforma Kompa. É muito fácil, basta acessar nosso site e adicionar as informações que forem solicitadas. 

Oferecemos acompanhamento e chat 24h para tratar adequadamente os sintomas de autismo e de outras condições particulares de pacientes. Para conseguir falar com um profissional online, você precisa ter um computador ou smartphone com internet e câmera. Assim poderá ver o médico e conversar adequadamente para entender e solucionar os problemas de saúde.

Redator da equipe Kompa Saúde.
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